segunda-feira, 14 de novembro de 2016

Zap San - Sete Vida prod. Rapadura









SETE VIDAS

Essa eu dedico
Aos que se foram, Mas vão ficar
Guardado em cada vestígio
É um precipício Pra superar
Viva a vida, Jhow, ou...
Flores e lágrimas
Let it Go

E as vezes a vida prega peças
Ou melhor... "Tira peças"
Importantes do nosso ciclo de vivência nessa terra
Só de passagem, né?
Só que a falta de algumas dessas peças
Comprometem nossa engrenagem
Fiquei sem chão lá do outro lado do mundo
Com a ligação que me dizia um absurdo
Sem solução, um soluço
Como acreditar que o Pixofio, meu irmão
Não faz mais parte desse mundo
De luto, eu luto
Mas tô tão longe que não posso nem colar dizer um "sinto muito"
É tudo relativo essa parada de estar vivo
E num segundo falido num túmulo
Pra mim o cúmulo da precaução
Não foi quando minha filha perguntou "como faz pra nascer?"
E sim quando ela me encarou nos olhos
E me pediu chorando pra que eu nunca viesse a morrer...

REFRÃO
... NÃO!!!
Me sinto no precipício da dor
Forças me guiam a compor
Nesse tema sem cor
Querida, por favor
Não chore quando eu me for
... NÃO!!!
Me sinto no precipício da dor
E pra que eu possa descansar
Jogue minhas cinzas na imensidão do mar

Só digo o que eu penso, enfim...
Dessas etapas de um ciclo que eu bem conheço
Início, meio e fim
Mas vejo vários morrendo ainda no começo
Mãe chorando com o terço
Rebobinando a memória,
Lembrando agora dos tempos do mesmo no berço
Amarga esse aperto
É um ponto final na história
Sem glórias e um recomeço
Somos tão descartáveis a carne se decompõe
E ainda há quem diga "foi tarde"
Não sabemos sobre a verdade
A vida é uma arte (abstrata)
onde não entendemos nem metade
Saudades que isso causa
Agonia em alta
Queria ser um felino
Nesse assunto em pauta
Mais que ter SETE VIDAS, eu queria
Poder distribuí-las as pessoas
Que se foram e me fazem falta

REFRÃO
... NÃO!!!
Me sinto no precipício da dor
Forças me guiam a compor
Nesse tema sem cor
Querida, por favor
não chore quando eu me for
... NÃO!!!
Me sinto no precipício da dor
E pra que eu possa descansar

Jogue minhas cinzas na imensidão do mar

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